top of page

Exopresença 
(2021)

É uma performance duracional idealizada durante residência artística tcheco-germânica "Letní škola Maříž" em Mariz, República Tcheca, 2021. Lá, tivemos como ponto inicial a exploração dos arredores imediatos e fomos imersos em 3 vertentes criadoras: som, têxteis e cerâmica, além de sermos desafiados a utilizar apenas materiais encontrados nas redondezas. 
No encerramento da residência, foi-se realizado uma mostra pública e uma visita guiada das peças e obras lá produzidas. Em meio a mostra este Ente, um homúnculo feito de cânhamo, arame, sacos de batata, barbante e bulbos de papoula seca, manifesta-se e acompanha o resto da visita guiada. Heteromorfo, é por horas tanto um gafanhoto, quanto uma duquesa, um pedestre, uma personagem de desenho animado, um oráculo, uma marchand, um borzoi, um banco de uma praça pública e um robô de limpeza. É um corpo estranho e um corpo comum.​ Este Ente, acompanha a visita até o fim em meio a todos os limbos, núcleos e espaços que cria diante suas movimentações. Por fim, em um rito de passagem, adentra o Açude de Mariz e volta ao inanimado, deixando pra trás o corpo que tudo foi, mas que já não é, tornando-se corpo novo, adepto a ser novas coisas e novas personas. E também não ser nada.

 

Exopresence 

(2021)

It's a durational performance devised during the Czech-German artistic residency "Letní škola Maříž" in Mariz, Czech Republic, 2021. There, we started by exploring our immediate surroundings and were immersed in three creative strands: sound, textiles and ceramics, as well as being challenged to use only materials found in the surroundings.
At the end of the residency, there was a public exhibition and a guided tour of the pieces and works produced there. In the middle of the exhibition, this being a homunculus made of hemp, wire, potato sacks, string and dried poppy bulbs, appears and accompanies the rest of the guided tour. Heteromorphic, they are - for hours - as much a grasshopper as a duchess, a pedestrian, a cartoon character, an oracle, a dealer, a borzoi, a bench in a public square and a cleaning robot. It's a strange body and a common body, and this being follows up the guided-visit along with the rest of the public to the end amidst all the limbos, nuclei and spaces they create through its movements. Finally, in a rite of passage, it enters the lake of Mariz and returns to the inanimate, leaving behind the body that was everything, but no longer is, becoming a new body, adept of being new things and new personas. And also to be nothing.

bottom of page